30 de agosto RAE ARGENTINA AO MUNDO

Dia Internacional do Desaparecimento Forçado

Todo dia 30 de agosto, o mundo se lembra das centenas de milhares de vítimas de desaparecimentos forçados. Em tempos de discursos endurecidos, a música também se torna um canal para clamar por injustiças, para esclarecê-las, para torná-las visíveis, para aumentar a conscientização.

 

Nesse contexto, o presidente do Chile, Gabriel Boric, assina nesta quarta-feira o decreto de criação do Plano Nacional de Busca de desaparecidos durante a ditadura de Augusto Pinochet. A iniciativa será lançada durante uma cerimônia no Palácio La Moneda, sede do poder Executivo em Santiago, a menos de duas semanas do aniversário de 50 anos do golpe militar. Até hoje, famílias desconhecem o paradeiro de cerca de 1.500 pessoas.

 

E se no Chile falta saber o paradeiro de cerca de 1500 pessoas, a problemática se repete na maioria dos países latino-americanos. Há mais de 210.000 vítimas de desaparecimento forçado na Colômbia. E, no México, mais de 90.000 pessoas desapareceram.

 

Aqui, na Argentina, apesar dos firmes avanços feitos com as políticas de verdade, memória e justiça, as vítimas de desaparecimento forçado durante a última ditadura militar foram de ao redor de 30 mil.