Entrevista com Dr. Amílcar Salas Oroño RAE ARGENTINA AO MUNDO

“A revolta policial não foi um fator de instabilidade democrática”

Nos primeiros dias de setembro, um setor da polícia da província de Buenos Aires fez greve. Supostamente, a demanda da categoria era por um aumento salarial. Contudo, mesmo com a demanda atendida, os policiais não encerraram a paralisação, e os protestos cresceram.

Os policiais, que na Argentina não possuem direito a se organizar em sindicatos, manifestaram-se utilizando os uniformes e as armas que utilizam rotineiramente na profissão e até cercaram a residência presidencial.

 

Para analisar se a revolta policial poder ser considerada um motim ou assinalar uma crise institucional que possa ser lida como fator de instabilidade democrática, RAE Argentina ao Mundo conversou com Amílcar Salas Oroño, Doutor em Ciências Sociais (UBA).

Argentino, magister em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), Amílcar Salas Oroño é professor em várias universidades federais da Argentina e pesquisador do Instituto de Estudos da América Latina e o Caribe (IEALC-UBA). Ele colabora regularmente em meios de comunicação latino-americanos e é autor do livro “Ideología y Democracia: intelectuales, partidos políticos y representación partidaria en Argentina y Brasil desde 1980 al 2003”.

Produção & Entrevista: Julieta Galván
Web: Julián Cortez